ARACAJU/SE, 31 de março de 2025 , 13:09:50

✈️ LEIA EM 2 MIN: O NOVO POSICIONAMENTO DA AZUL, AO SOM DE ALCEU 💙

 

A Azul Linhas Aéreas lançou recentemente seu novo posicionamento de marca:
“O Céu do Brasil é Azul.”

Não é apenas uma assinatura de campanha.
É uma construção estratégica que reposiciona a companhia como símbolo de brasilidade — não por discurso, mas por presença real.

A campanha abre com um filme protagonizado por Alceu Valença e Céu.
Um encontro de gerações, sotaques e estilos que representa, com sensibilidade, o que a Azul vem fazendo desde 2008: ligar o Brasil ao Brasil.

Um dos recursos mais inteligentes da ação está na previsão do tempo:

Onde o céu estiver azul, a marca aparece com destinos em destaque e promoções via QR code.

💡 Uma mídia espontânea, conectada ao contexto, que reforça o novo posicionamento com simplicidade e criatividade.

🟦 Um nome que diz muito

A Azul foi fundada por David Neeleman, também criador da JetBlue.
Sua proposta, desde o início, foi clara:
Conectar o Brasil onde ninguém mais voava. Ampliar acesso. Romper com a concentração nas grandes capitais.

O nome da marca surgiu em uma votação pública.
A final foi entre “Azul” e “Samba”. Azul venceu — e ainda bem.

✔️ Palavra curta, sonora, fácil de lembrar
✔️ Remete ao céu, à tranquilidade, à confiança
✔️ E, curiosamente, soa mais brasileira do que muitos nomes que tentam parecer brasileiros

🎯 Branding é o que a marca entrega fora da propaganda

Quando o assunto é marca, meu radar acende.
Gosto de observar como as marcas se comportam no dia a dia, não apenas no discurso.

E aqui faço uma observação pessoal:
Em diferentes viagens que fiz com a Azul, percebi algo raro no setor aéreo — coerência entre o que a marca diz e o que ela entrega.

Alguns exemplos que me chamaram atenção:

  • Um guardanapo com a frase:


    “Debaixo de uma imensidão Azul, cabem sonhos de Norte a Sul.”
  • Um detalhe singelo (e ótimo):
    Bala de gelatina da Fini em formato de avião — um aceno afetivo à experiência.
  • Visual consistente nas aeronaves, tripulação bem treinada, comunicação leve a bordo.

📌 São detalhes simples. Mas quando alinhados, reforçam identidade e geram lembrança.
E isso é branding.

🎨 Quando a cor também conta uma história

Em 2022, a Azul criou sua própria cor: o “Azul do Brasil.”
Sim, uma cor exclusiva, pensada a partir dos tons do céu em diferentes momentos do dia, em diversas altitudes e regiões do país.

Ela foi desenvolvida com base em minerais brasileiros, como o verdete de Minas Gerais.
Não é só uma escolha estética. É um posicionamento visual com base geográfica e simbólica.

Poucas marcas no Brasil foram tão longe em coerência visual.

🌍 Meu Brasil brasileiro 

A missão da Azul é direta:
Ser uma empresa que carrega o Brasil pelo mundo.

Mas ela não está tentando se internacionalizar apenas com voos.
Está tentando fazer com que, no imaginário das pessoas, a marca Brasil no setor aéreo se confunda com a marca Azul.

O logotipo já antecipa essa ambição: um mapa do Brasil formado por pixels — representando cada cidade conectada.
Agora, essa identidade vai além do mapa: está na música, na cor, na narrativa, nos pequenos símbolos que compõem a experiência.

✈️ Decole o seu Branding

O setor aéreo é um dos mais difíceis para se criar amor de marca.
Geralmente, o que pesa é preço, milhagem e logística.

Mas a Azul, com todas as suas imperfeições operacionais, entendeu algo essencial:
Marcas fortes se constroem nos detalhes — e na coerência.

Ela transformou o céu em posicionamento, o passageiro em protagonista e a brasilidade em ativo estratégico.

📌 E, pelo menos na minha experiência, ela tem conseguido entregar tudo isso com consistência.